Militares do 59º BI Mtz recebem o Facão Carcará
A atividade, realizada na Guarnição de Maceió (AL), foi organizada e conduzida pelo Comando do 72° Batalhão de Infantaria Motorizado, “A Casa do Combatente de Caatinga”...
Maceió (AL) – No dia 11 de junho, oficiais e praças o 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BI Mtz) participaram da cerimônia de entrega do “Facão do Carcará” para militares possuidores do Estágio de Adaptação e Operações na Caatinga.
A atividade, realizada na Guarnição de Maceió (AL), foi organizada e conduzida pelo Comando do 72° Batalhão de Infantaria Motorizado, “A Casa do Combatente de Caatinga”. Entre os recipiendários, estiveram presentes o Comandante do 59º BI Mtz, Tenente-Coronel Rodrigo de Almeida Paim, e o Coronel R1 João Marques Júnior, veterano antigo integrante do Batalhão.
O Facão é um dos símbolos que compõe a mística em torno dos guerreiros que combatem sob o sol forte de um dos ambientes mais inóspitos do mundo, a caatinga. É concedido, exclusivamente, aos militares que concluíram com aproveitamento os Estágios realizados no Centro de Operações da Caatinga (CIOpC).
O ‘‘Facão do Carcará’’ é composto de uma lâmina fabricada em aço cromo molibdênio inoxidável. Carrega no pomo a cabeça de um carcará, ave de rapina que domina os céus da paisagem sertaneja age com perspicácia e oportunidade em seu instinto de sobrevivência, conseguindo resistir às agruras impostas pelo sol. Encravado em sua cruzeta, está o símbolo do então primeiro Curso de Operações na Caatinga, realizado em 2005, com o carcará ao centro, o escudo reluzente como o sol, com xique-xique nas laterais simbolizando a vegetação e com uma estrela em cima do escudo simbolizando o estabelecimento de ensino.
O objetivo dos estágios realizados no CIOpC é o de preparar o combatente para atuar no ambiente operacional da caatinga, permitindo uma melhor adaptação à vegetação inóspita do semiárido nordestino.
Tais características servem de inspiração para o espírito audaz que permeia os ideais do combatente de caatinga e o aproximam também da simplicidade dos humildes conhecedores desta rica paisagem seca. ‘‘Onde estão os fortes? Caatinga! Sertão!”
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