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A Engenharia Militar do Brasil perfura e instala poços artesianos na Guiana

O O Governo da Guiana, por meio de cooperação bilateral, solicitou apoio do Governo Brasileiro, de pessoal e material, para a instalação de poços artesianos...

O Governo da Guiana, por meio de cooperação bilateral, solicitou apoio do Governo Brasileiro, de pessoal e material, para a instalação de poços artesianos nas comunidades ameríndias do Alto Takutu–Alto Essequibo, região que faz fronteira com o Norte do Brasil.


A Organização Militar do Exército Brasileiro designada para executar a operação foi o 6º Batalhão de Engenharia de Construção, Boa Vista (RR), subordinado ao 2º Grupamento de Engenharia, Manaus (AM). No entanto, para o cumprimento da missão, o 1º Grupamento de Engenharia (1º Gpt E), João Pessoa (PB), enviou dois militares do Comando e três militares do 1º Batalhão de Engenharia de Construção (1º BEC), Caicó (RN), para reforçar a equipe brasileira.


Além de levar água a comunidades guianenses, a cooperação, que durou dois meses, teve a finalidade de capacitar o Exército da Guiana quanto às técnicas de perfuração de poços, operação e manutenção de equipamentos, por meio de instruções teóricas e práticas, ministradas durante a operação, e de uma avaliação escrita ao final. Os militares ficaram destacados em Aishalton, uma aldeia situada ao sul da Guiana, região fronteiriça com o Estado de Roraima.


Do 1º Gpt E, foram enviados dois técnicos com larga experiência em perfuração de poços, a 1º Tenente Gerlane Cavalcante Messias, Engenheira de Minas, e o 2º Sargento Felipe Kipper, Geólogo. A presença desses militares, com o aparelho Resistivímetro, para o reconhecimento adequado dos locais de perfuração dos poços, tornou-se essencial quanto a uma localização mais precisa e um melhor dimensionamento do material utilizado na perfuração e na instalação dos poços, bem como na quantidade de viaturas utilizadas na missão.


No quesito experiência em campo, a presença do 2º Sargento Francinaldo Azevedo Cunha, do 1º BEC, que possui quase 30 anos de prática em perfuração de poços, em todo território nacional e em missão no exterior, fez-se imprescindível, tanto no reconhecimento como na operação. Além dele, também prestaram apoio, do 1º BEC, o Cabo Samuel Silvestre Bezerra e o Soldado Wanderson Araújo dos Santos.


Em 2017, o 1º Gpt E adquiriu dois equipamentos de eletrorresistividade, aparelhos que captam imagens do subsolo, mostrando os tipos de camadas existentes, e indicam melhor probabilidade de haver água. Essa técnica foi utilizada durante toda a operação na Guiana, com bastante êxito. Os estudos realizados foram extremamente relevantes para a decisão dos locais de perfuração, resultando em oito poços produtivos, com vazões consideráveis, localizados em Aishalton, Karaudarnau, Chukrikednau, Awarewanau, Maruranau, Shea, Achwib e Bashaidrum. Todos foram instalados com sistema de energia solar, bomba e placas, beneficiando diretamente cerca de 5 mil pessoas. A entrega definitiva dos poços artesianos para a República Federativa da Guiana ocorreu nos dias 27 ou 28 de novembro.


O uso do Método Geofísico da Eletrorresistividade na operação de perfuração de poços na Guiana mostra que a Engenharia de Construção do Exército Brasileiro acompanha da tecnologia mais avançada disponível.

 

 

     

     

 

  

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