Exército Brasileiro nos trilhos do desenvolvimento nacional
A operação abrangerá a atuação de diversas Organizações Militares do Comando Militar do Nordeste – em especial...
São Desidério (BA) – Exército Brasileiro e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. firmam parceria para a construção do Lote 6 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). A assinatura da Ordem de Serviço ocorre durante a visita do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao Lote 7 da FIOL, na manhã de 11 de setembro, em São Desidério, no oeste da Bahia.
No prazo de dois anos, a Engenharia do Exército construirá 18,34 quilômetros de ferrovia no Lote 6 da FIOL, trecho entre Bom Jesus da Lapa (BA) e São Desidério (BA). A força de trabalho será de mais de 300 militares e civis, com emprego de cerca de 200 equipamentos e viaturas. Na primeira fase da Operação, serão realizados os serviços preliminares, até o término da infraestrutura, e, na segunda fase, os serviços de superestrutura da obra.
A operação abrangerá a atuação de diversas Organizações Militares do Comando Militar do Nordeste – em especial, o 1º Grupamento de Engenharia, com sede em João Pessoa (PB), na coordenação da obra, o 4º Batalhão de Engenharia de Construção, em Barreiras (BA), como executor responsável, contando, também, com o apoio do 7º Batalhão de Engenharia de Combate, em Natal (RN), na construção das pontes de equipagem, e do 2º Batalhão Ferroviário, sediado em Araguari (MG), na construção da superestrutura da ferrovia.
Durante a execução da obra, será possível adestrar as equipes dos Batalhões de Engenharia do Nordeste nos serviços de desmatamento, terraplenagem, drenagem, produção de brita, obras de arte especial (pontes e viadutos), além dos serviços de infraestrutura e superestrutura de ferrovias. Haverá, ainda, uma ampliação da capacidade logística e da operacionalidade das tropas de Engenharia do Comando Militar do Nordeste, com o aumento expressivo da disponibilidade da frota de equipamentos pesados e de viaturas do 1º Grupamento de Engenharia.
Para o Nordeste, trata-se de mais um importante passo na busca por estabelecer conexões indispensáveis à circulação da produção regional e gerar novas possibilidades para aproveitar o potencial econômico do interior, ampliando a capacidade de escoamento da produção de grãos e minérios.
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